quarta-feira, 28 de abril de 2010

O meu fado.

   Depois de inúmeras garrafas de vinho, percebo que não se pode fugir de si mesmo por muito tempo, na verdade, eu sempre soube que isso é um feito inalcansável. No meio do meu caminho haviam várias pedras, aliás, ainda existem muitas delas. Pulo sobre algumas delas, de outras somente desvio, algumas guardo no bolso e levo comigo, algumas tento chutar, sem sucesso, acabo machucando meus pés. Aproveitando pra falar do cara que se escondia atrás dos óculos e do bigode, sei que quando eu nascí veio um anjo torto desses que vivem na sombra e disse:
-Vai Evi, ser gauche na vida.
   Bem, é o que tenho feito há quase 22 anos, porém o meu disfarce é menos sutil:  roupas pretas e cabelos caídos pelo rosto.

2 comentários:

  1. eu sei bem como é isso meu amigo, mais o que nos resta se não seguir?!
    seguir até que uam hora talvez acertemos em algo certo
    grande abraço friend ;)

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  2. Olá!
    Ihh, tentar fugir das pedras que surgem no nosso caminho nunca deu muito certo pra mim.
    Enfrentá-las traz um aprendizado muito grande, vai por mim...

    Gostei daqui! ^^

    Beijocas!

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